
Passado um ano após a estréia do reboot de nome Conan, o Bárbaro, eu finalmente assisti ao filme que foi um fracasso de bilheteria e crítica. O filme começa até muito bacana. Temos uma rápida introdução a história daquele mundo, em seguida vemos o nascimento de Conan, que nasceu em meio a guerra, logo após corta para ele já moleque e ele vai realizar um rito de passagem para se tornar homem e acaba enfrentando sozinho alguns inimigos e mata todos, após ele já é treinado pelo pai Corin (Ron Pelman), aliáis o eterno Hellboy manda muito bem e com imponência convence como líder daquela aldeia de cimérios. Ele apresenta a forja do aço, o lance do fogo e gelo, e em seguida a aldeia é atacada pelo vilão e seu exército. A aldeia do Conan é massacrada e seu pai é morto diante dele. Bem, esse começo do filme é bem bacana e o moleque que faz o Conan jovem é mais imponente que o Conan adulto (Jason Momoa), quem dirá atua melhor que ele também.
Estava indo tudo muito bem, mas estava óbvio para mim que o filme ia decair quando o Conan do cartaz aparecesse em cena e não deu outro. A atuação dele não convence. Ele não tem nem metade da imponência que o Conan do Arnold Schwarzenegger possui. Okay, é até meio injusto comparar, até porque os diretores/roteiristas tentaram seguir por outro caminho, apresentando um Conan mais articulado e humano. Tentaram, pois ele também não convence nisso. O novo Conan é até frágil, ele não convence que é um cara durão, apesar de que o vilão do filme também é meio bosta, então fica equilibrado. Não é implicância minha, o Momoa não convence. Ele é esforçado, mas não convece.

O filme tem suas qualidades. Elas são sangue e peitinhos. Já é alguma coisa. haha
Se a atuação do Conan não é um primor, imagine as dos demais personagens. Só se salva o personagem Corin (Ron Perlman), pois o vilão do filme de nome Khalar Zym (Stephen Lang) é muito genérico. O ator repete o vilão caricato que faz em Avatar (E que vai fazer pelo resto da carreira) e até piorado. Não tem profundidade. Ao seu lado, sua filha Marique (Rose McGowan) faz uma versão menos poderosa da bruxa e falecida mulher de Zym e igualmente caricata como o pai. Interessante que ela diz que está se tornando tão poderosa quanto sua mãe e que talvez não precisem da máscara e seu pai solta um fuck off nessa hora. (Spoiler Alert) Como esperado, ele consegue ativar a bendita máscara no fim do filme e não serve para p**** nenhuma. A bendita filha que supostamente é a toda poderosa é morta de maneira patética. Lamentável. (Spoiler Alert End).
Também tem a Rachel Nichols, que possui suma importância para a trama e em teoria faz par romântico com Conan. O que acontece, mesmo sendo muito corrido e nada desenvolvido. Eles estão no piloto automático, o romance não é trabalhado direito. Só vale por uma cena de sexo, onde temos um sideboob ali.

Eu esperava menos de Conan, por isso não me decepcionei tanto com o filme, mas ele é fraco mesmo. Até as cenas de ação cheias de sangue não são mais violentas do que um jogo de video-game. Não há uma cena de impacto no longa, mas é possível assisti-lo de boa. O filme é corrido e muitos coisas ficaram devendo, mas até que é uma boa produção de cinema B.
Nota 4,0 para Conan, o Bárbaro.
BignadaQuasar, onde nada é cósmico e nada é Conan.
Por Akanadin.
Olha a cara desse cara. Dá pra adivinhar de longe que é mal ator.
Eu leio na testa: “vou falar umas expressões bem complexas pra fingir que sou inteligente e vou tentar parecer durão”. Quando na verdade que ele não servia (nem serve agora) para fazer árvore na representação do Mágico de OZ.